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Tratamentos

Ecografia transvaginal 

Exame de imagem para avaliação dos órgãos internos, por meio de ondas sonoras de alta frequência. A ecografia é usada na monitorização da indução de ovulação e em diversas etapas  nos procedimentos de reprodução assistida.


Por meio da ecografia transvaginal é possível acompanhar o desenvolvimento dos folículos (estruturas onde estão localizados os óvulos), até o rompimento dos mesmos (ovulação), bem como avaliar o endométrio (camada interna do útero, onde o embrião implanta). A  punção ovarianas, para retirar os óvulos para Fertilização in vitro (FIV)  também é  realizada  com o auxílio da ecografia transvaginal.

 

Espermograma

É o exame mais importante para avaliação da fertilidade masculina. Seus critérios e valores de referência são baseados em parâmetros definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).  

-Parâmetros físicos: pH, volume, tempo de liquefação, coloração e viscosidade, 

-Parâmetros microscópicos:  concentração, morfologia, motilidade e vitalidade.  

 

O sêmen é coletado por masturbação, preferencialmente com uma abstinência sexual de 2 a 5 dias. Para o diagnóstico é importante 2 exames com intervalo mínimo de 1 mês entre as coletas.

 

Processamento seminal ou Capacitação

O processamento do sêmen, realizado em laboratório, remove o plasma seminal e outros elementos celulares presentes, selecionando os melhores  espermatozóides, levando em conta morfologia e motilidade. A capacitação melhora a motilidade e função do espermatozoide.

 

A quantidade e qualidade  dos espermatozoides recuperados (capacitados) é fundamental para saber qual a técnica de reprodução assistida mais adequada (inseminação intrauterina, fertilização in vitro ou icsi).

 

In vivo a capacitação ocorre no colo do útero na interação dos espermatozóides com  o muco cervical. 

Biópsia de endométrio

É a remoção de uma pequena amostra de tecido endometrial (membrana mucosa que recobre o útero internamente).  O exame histológico deste fragmento de endométrio pode confirmar se a ovulação ocorreu,  pode diagnosticar infecções e inflamações do endométrio. A biópsia de endométrio pode causar cólicas uterinas e algum desconforto.  Não faz parte da avaliação básica, entretanto algumas vezes pode ser indicada. 

 

 

Controle da ovulação 

O controle de ovulação é utilizado para acompanhar o ciclo ovariano  e as alterações do  endométrio. Identifica o número de folículos que se desenvolvem,  a ruptura folicular e a duração  da segunda fase do ciclo. 

A ovulação pode ser controlada no ciclo natural. No entanto, quando a mulher utiliza medicações para induzir a ovulação, o controle de ovulação é fundamental.

Inseminação intrauterina 

É a  técnica mais simples de reprodução assistida, dita de baixa complexidade. Nela apenas os espermatozoides são manipulados em laboratório.

 

A mulher acompanha a sua ovulação com ecografias seriadas para determinar o período peri-ovulatório, é neste período que se realiza a inseminação. No dia definido, o parceiro coleta o sêmen por masturbação e este é preparado. O preparo seminal, ou  capacitação, consiste na separação dos espermatozóides do líquido seminal e na seleção dos espermatozoides móveis e normais.

 

O preparo visa melhorar o padrão de movimento dos espermatozóides, tornando-os mais rápidos e direcionados além de remover espermatozoides mortos. A capacitação  é realizada por centrifugação e lavagem do sêmen, com a  utilização de meios específicos.

 

Inseminação intrauterina com sêmen de doador

A inseminação intrauterina com sêmen de doador consiste na transferência de sêmen de um doador para o útero da paciente. O sêmen é preparado em laboratório e, em seguida, inserido diretamente no útero através de um cateter.

Esta técnica é utilizada em casos em que o parceiro tem azoospermia (ausência de espermatozoides no ejaculado), em mulheres sem parceiro (mães solo), e em casais de mulheres.

 

Fertilização in vitro

A fertilização in vitro (FIV) é um método de reprodução assistida no qual óvulos e espermatozóides são reunidos fora do corpo da mulher em uma placa de cultura, onde ocorre a fertilização (entrada do espermatozóide dentro do óvulo).. Aproximadamente 100 mil  espermatozóides móveis/óvulo são colocados em uma gota para que o melhor espermatozoide fecunde óvulo in vitro.  Posteriormente se a fertilização ocorre de forma satisfatória, o embrião será transferido para o útero da mulher 

Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI)

A injeção intracitoplasmática de espermatozoides é a técnica de reprodução assistida em que a fertilização do óvulo ocorre mediante a injeção de um espermatozoide dentro do óvulo.

As etapas da ICSI são iguais às da FIV, exceto pelo modo como os espermatozóides penetram no óvulo. Na FIV o espermatozóide penetra no óvulo sem auxílio, e na ICSI o espermatozóide selecionado é injetado diretamente no interior do citoplasma do óvulo, com o auxílio de uma micropipeta.

Investigação e tratamento da azoospermia 

Quais são os procedimentos de aspiração ou biópsia quando não existem espermatozoides?

Em casos de azoospermia,  ou seja, a ausência de espermatozóides, em pelo menos 2 espermogramas, a punção ou biópsia de testículo e/ou de epidídimo podem ajudar para o diagnóstico do fator masculinos e definir se existe ou não produção e maturação de espermatozóides.

Estes procedimentos se chamam:

PESA - Aspiração Percutânea de Espermatozoides do Epidídimo.

TESA - Aspiração Percutânea de Espermatozoides do Testículo) ou 

TESE  - Extração de Espermatozóides do Testículo).

MESA - Aspiração Microcirúrgica de Espermatozóides do Epidídimo. 

 

Fragmentação de DNA de espermatozóide 

É um exame que tem como objetivo avaliar a taxa de espermatozoides com DNA fragmentado – não íntegro. É um teste complementar ao espermograma, visto que em alguns casos os espermatozóides podem ter morfologia e motilidade adequadas, mas apresentarem dano em seu material genético. Quanto maior a taxa de fragmentação do DNA, maior será o impacto na fertilidade.

Diversos fatores podem influenciar essa taxa, tais como exposição à radiação e calor, tabagismo, poluentes atmosféricos, consumo excessivo de bebidas alcóolicas e drogas, infecções sexualmente transmissíveis, idade avançada, índice de massa corporal elevado, entre outros.

 

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